A busca por saúde e transcendência são os combustíveis de terapias que escapam ao convencional. Com a mente aberta, é possível embarcar em verdadeiras jornadas de conhecimento
"Há também os que querem alívios que vão além do espiritual. Luanda Iida de Carvalho, coordenadora do Espaço Luanda de terapias de equilíbrio, explica que lá os alunos, normalmente, chegam já em um turbilhão de dores físicas que os impede até de desejar algo que vá além da cura dessas aflições. “Eles chegam bem desconfiados. Aos poucos, percebem os outros benefícios que práticas como essas podem trazer.” Uma das mais procuradas é o iogilates, que mistura ioga e pilates. Segundo Luanda, cada meia hora de aula é dedicada a uma das modalidades. "
“O pilates fortalece, dando mais força, e depois temos os benefícios das posturas terapêuticas do ioga. Isso sempre respeitando os limites de cada aluno.” A própria Luanda teve sua experiência pessoal de entender a necessidade de buscar essas práticas no dia a dia. Durante anos, a professora observou a mãe praticando ioga, sem demonstrar maior interesse. Até que, em uma viagem ao Japão, como forma de reencontrar o passado, viu que precisava fazer mais por si mesma e decidiu se valer do que estava no DNA da sua família."
“O pilates fortalece, dando mais força, e depois temos os benefícios das posturas terapêuticas do ioga. Isso sempre respeitando os limites de cada aluno.” A própria Luanda teve sua experiência pessoal de entender a necessidade de buscar essas práticas no dia a dia. Durante anos, a professora observou a mãe praticando ioga, sem demonstrar maior interesse. Até que, em uma viagem ao Japão, como forma de reencontrar o passado, viu que precisava fazer mais por si mesma e decidiu se valer do que estava no DNA da sua família."
Segue a entrevista...
Atire o primeiro smartphone aquele que nunca pensou durante um momento estressante: “O que estou fazendo comigo mesmo?”. Agora, reflita sobre a semana passada. Quantas vezes você parou e olhou para dentro de si, em vez de manter o foco nos trocentos compromissos do dia seguinte? Imagine como seria sua vida se carros, viagens para o exterior e a grama (sempre mais verde) do vizinho não passassem de aspectos secundários? Provavelmente, essas divagações não lhe são estranhas. O mundo, porém, exige que vivamos para fora, para o que é tangível e material — deixando a impressão de que a vida interior é perda de tempo.
Qual é o verdadeiro objetivo desse período que foi reservado a você neste planeta azul? Se a realidade oferece, a cada ano, novos modelos de tudo que você já tem, o que, de fato, deve ser buscado? Viajar ao interior de si mesmo não é uma tarefa habitual. “Muitas pessoas vivem tão tensas e pressionadas pelo que existe fora que tendem a achar que isso é o natural, quando não é”, afirma a psicoterapeuta Berenice Kuenerz, que coordena o Instituto da Pessoa, centro que reúne diversos tratamentos em prol do equilíbrio.
A ioga e a meditação estão entre as práticas mais conhecidas. São muitos, porém, os caminhos na busca pela transcendência. Aos que torcem o nariz, uma dica: quase todos os adeptos desses ensinamentos tiveram uma vida pregressa de ceticismo — e, agora, não saberiam viver sem eles. Com tantas possibilidades, mudar o foco e se cuidar não precisar soar como esoterismo, até porque a única crença exigida é em si mesmo. Basta desviar os olhos do que se pode ser e começar a enxergar o que se é.
Qual é o verdadeiro objetivo desse período que foi reservado a você neste planeta azul? Se a realidade oferece, a cada ano, novos modelos de tudo que você já tem, o que, de fato, deve ser buscado? Viajar ao interior de si mesmo não é uma tarefa habitual. “Muitas pessoas vivem tão tensas e pressionadas pelo que existe fora que tendem a achar que isso é o natural, quando não é”, afirma a psicoterapeuta Berenice Kuenerz, que coordena o Instituto da Pessoa, centro que reúne diversos tratamentos em prol do equilíbrio.
A ioga e a meditação estão entre as práticas mais conhecidas. São muitos, porém, os caminhos na busca pela transcendência. Aos que torcem o nariz, uma dica: quase todos os adeptos desses ensinamentos tiveram uma vida pregressa de ceticismo — e, agora, não saberiam viver sem eles. Com tantas possibilidades, mudar o foco e se cuidar não precisar soar como esoterismo, até porque a única crença exigida é em si mesmo. Basta desviar os olhos do que se pode ser e começar a enxergar o que se é.
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Govinda Jaya Jaya
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